O "Exército da Conquista", uma coalizão formada por rebeldes e jihadistas, incluindo a Frente Fatah al-Sham (ex-Frente Al-Nusra), disse em um comunicado que vai "dobrar o número de combatentes para esta próxima batalha".
Os combatentes do grupo avançaram através de território controlado pelo regime sírio no sábado (6), quebrando um cerco governamental de três semanas e abrindo uma nova rota para os bairros orientais da cidade sitiada, lar de cerca de 250.000 pessoas afetadas pela escassez de alimentos e energia.
A operação desencadeou celebrações em distritos do leste do país e provocou temores nas áreas ocidentais da cidade controladas por Damasco.
Rami Abdel Rahman, chefe do Observatório Sírio para os Direitos Humanos, disse que a quebra do cerco foi um dos retrocessos mais significativos para as forças do governo desde que o conflito eclodiu, em março de 2011.
As forças do regime sírio foram reposicionadas neste domingo para escapar de serem cercadas em bairros que elas controlam em Aleppo, que tem sido palco de alguns dos combates mais ferozes da guerra civil.