Milhares de pessoas tomaram as ruas das principais cidades francesas, respondendo aos chamados das principais organizações sindicais e estudantis, que exigem a retirada definitiva do plano do parlamento do país.
Devido à greve, cerca de 20% do tráfico aéreo do país foi cancelado no aeroporto de Orly, um dos principais da França. Outros atrasos foram registrados no país.
As mobilizações, que tiveram início em meados de março para exigir a retirada definitiva do projeto, continuam em abril também sob um amplo dispositivo de repressão colocado nas ruas, com enfrentamentos violentos entre os manifestantes e as forças de repressão.
A última jornada de protestos em todo o país contra o projeto ocorreu em 14 de abril. Da mesma forma que em eventos anteriores, nesse dia aconteceram detenções e incidentes violentos entre manifestantes e membros das forças de repressão.
A situação ficou tensa na cidade de Montpellier (no sul) onde aconteceram choques entre a polícia e os estudantes. 30 pessoas foram presas segundo meios de comunicação locais.
Cerca de 53% dos franceses apoia o movimento dos estudantes contra o projeto, impelido pelo governo e pela burguesia francesa, e repudiado também por sindicatos e movimentos sociais.
Do Portal Vermelho, com informações do El Comunista