O protesto, que reuniu cerca de 60 mil pessoas, segundo os organizadores, foi o quarto no país em dois anos contra as medidas tomadas pelo governo belga. Em maio deste ano, uma manifestação reuniu cerca de 60 mil pessoas e, em novembro de 2014, 120 mil foram às ruas em sinal de descontentamento.
O principal ponto de contestação dos belgas é a proposta de reforma que prevê que trabalhadores do setor privado trabalhem até 45 horas semanais em determinados períodos do ano, reduzindo a carga horária em outras épocas para que a média anual seja de 38 horas semanais, teto máximo estipulado atualmente.
Os manifestantes também são contra a indexação salarial anual; a reforma na previdência, que aumenta a idade mínima para aposentadoria para 67 anos e o aumento do impsto na eletricidade de seis para 21%.
Outros focos de descontentamento dos belgas são a queda no poder aquisitivo e a redução dos postos de trabalho no setor público.