Esse relatório, intitulado "Lista de crimes de guerra cometidos por EUA e aliados na Síria", traz uma análise detalhada das ações da coalizão na república árabe desde o final do ano passado.
Segundo esse documento, a grande série de mortes de inocentes teria começado em 10 de outubro de 2015, quando um ataque da coalizão americana contra uma instalação de energia de Alepo deixou toda a cidade sem eletricidade, incluindo os hospitais, seguido de um bombardeio, em 6 de dezembro, contra um depósito de armas do exército sírio na província de Deir ez-Zor, que matou quatro soldados e feriu outros 16.
Neste ano, em 17 de fevereiro, a coalizão lançou um ataque contra um hospital da organização Médicos Sem Fronteiras em Maarrat al-Nu'man, na província de Hama, matando nove pessoas e deixando outras 26 feridas.
Em julho, no dia 19, outro bombardeio da coalizão, em Alepo, matou 125 civis e destruiu uma série de prédios residenciais na região e, em seguida, outros 41 civis foram mortos em uma vila perto de Manbij. E, no dia 5 deste mês, forças ocidentais provocaram a morte de mais 20 civis em Alepo, incluindo três crianças.
Na última quinta-feira, o Ministério das Relações Exteriores da Rússia enviou para a ONU uma "Análise Comparativa da implementação dos acordos russo-americanos" na Síria, indicando os esforços feitos pela parte russa para a pacificação do país e para combater o terrorismo internacional.
De acordo com a porta-voz da chancelaria russa, Maria Zakharova, Moscou pretende mostrar, para evitar especulações, que foram os americanos que falharam em cumprir os seus acordos com a Rússia.