Isto foi afirmado na quarta-feira pelo representante permanente de Damasco na ONU, Bashar al-Yafari, em reunião realizada no Conselho de Segurança das Nações Unidas (CSNU) sobre a situação na cidade do norte da Síria, Aleppo.
Depois de se referir à ofensiva lançada por tropas sírias contra os terroristas em Alepo oriental, o diplomata sírio acusou de “hipócritas” os governos dos países ocidentais que criticam a operação de Alepo, enquanto apoiam a campanha militar na cidade Mosul, norte do Iraque.
“Por que apoiam as operações militares em Mosul, mas ao mesmo tempo, tentam dificultar a ofensiva em Alepo ? Por que criaram corredores humanitários para a saída dos terroristas do Daesh (sigla em árabe do EIIL) com destino a Al Raqa, cidade Síria, mas rechaçam a criação do mesmo para a evacuação dos terroristas que atuam em Aleppo oriental? ” , acrescentou.
Al-Yafari revelou que ambas as ofensivas têm o mesmo objetivo, que é ” combater os grupos armados como o EIIL”.
Referindo-se as Washington de por em marcha um plano B militar, Al-Yafari deu a entender que os EUA ” nunca tiveram um plano A para mudar para um plano B, Washington tinha um plano B, nunca elaborou o plano A”.
“EUA e seus aliados simplificam o problema em vez de realmente tentar resolve-lo. Não necessitamos simplificar as coisas: o conflito na Síria tem uma dimensão bastante geopolítica. É assim que Moscou compreendeu desde o início, dessa forma que Pequim também entendeu desde o início e foi dessa forma que Teerã compreendeu desde o início “.
Em sua opinião, o conflito que aflige o país árabe desde 2011, é uma “guerra terrorista imposta aos sírios”, uma guerra que tem por trás o apoio dos “países ocidentais (EUA, INGLATERRA , FRANÇA) assim como da Turquia, Qatar e Arábia Saudita .”
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