Na Guiné Bissau o poder do narco-negócio volta a expressar-se pela enésima vez num golpe de estado e a tomar como reféns um Governo eleito e um povo inteiro. Em Angola, o autoritarismo cresce de crueza à medida que as receitas do petróleo deixam de ser suficientes para manter como status quo o domínio indisputado da elite político-militar. Em Moçambique, o recrudescimento da conflitualidade violenta vai a par do anúncio da descoberta de recursos minerais apetitosos no território. No Brasil, enfim, um golpe perpetrado por arguidos em processos judiciais por corrupção leva ao poder um Governo ilegítimo que, sob o pretexto da luta contra a corrupção, pretende tornar política de Estado a vingança de classe contra as políticas sociais da última década.
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