As marchas lentas em Faro e no Porto, junto da de Lisboa, constituirão a maior manifestação de táxis de sempre em Portugal.
Este é o dia em que se comemoram as lutas de todos os trabalhadores de todo o mundo. No entanto, que temos nós para comemorar? O prevalecente desemprego? A exploração salarial? A facilidade dos despedimentos? O trabalho precário? Uma esquerda parlamentar que se preocupa sobretudo com a obtenção de mais votos?
O bloco libertário desceu a avenida da Liberdade apesar de mais uma vez os carros dos “organizadores”, que continuam a arrogar-se donos e senhores do desfile do 25 de Abril e, pior, da própria via pública, terem tentado – à má fila e sem sucesso – impedir a entrada dos vários colectivos que integravam este bloco. Os compassos de espera estabelecidos foram tão marcados e lentos – para criar as devidas distâncias?! – que quando se chegou aos Restauradores já não havia discursos no palco “oficial”, nem se ouvia já o hino de Portugal (ainda bem!) (aqui).
Vários milhares de pessoas desceram a Avenida da Liberdade no dia em que se assinalaram os 42 da revolução de Abril, a primeira comemoração depois de quase cinco anos de governação PSD-CDS.
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