Há uns trinta anos atrás, um sagaz camponês colombiano me disse: “Quando ouço falar de acordos de paz, escuto o governo a amolar suas facas”.
Da Redação
A inesperada derrota do ‘NO’ no plebiscito de 2 de outubro obrigou o presidente Juan Manuel Santos a iniciar um diálogo com a oposição liderada pelo ex-presidente Álvaro Uribe
O Instituto de Estudos Latino-Americanos (IELA), em apoio a um grupo de estudantes colombianos da UFSC, convida toda a comunidade a participar do debate "Colômbia, no caminho para a paz?", dia 13/10, às 18:30 no Auditório do CDS, Bloco 5 da Educação Física.
[Elaine tavares] A notícia sobre a saída do Reino Unido da União Europeia foi destaque nos noticiários e ofuscou outra notícia importante acontecida na mesma semana: o acordo de paz entre o governo colombiano e as FARC-EP, fato que para as gentes de Colômbia certamente tem muito mais significado do que a longínqua decisão europeia. Mergulhado em um conflito que, na prática, dura 68 anos, o povo colombiano espera pela paz acreditando que, com isso, possa retomar a vida que de certa forma se rompeu no triste “bogotazo”, quando – após o assassinato do candidato à presidência Jorge Gaitán – as gentes se levantaram em rebelião. E o que era para ser um protesto que visava a punição dos culpados e a retomada da legalidade acabou se transformando numa espiral de lutas, violências, crimes e terrorismo de estado.
No marco da campaña conxunta con BDS-Galiza realízanse neste 24 de maio diversas accións no país reivindicando o Día Internacional das Mulleres pola Paz e o Antimilitarismo, falando das mulleres nos conflitos, das refuxiadas, e facendo especial fincapé na situación das mulleres Palestinas.
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