Umha língua oficial em vários países nom pode ser uniforme, como nom o som outras línguas planetárias como o francês ou o inglês.
Quer dizer, ao igual que acontece com outros idiomas de importáncia internacional, o espanhol é falado de maneiras muito diferentes, pois o esquisito seria que vários centos de milhons de pessoas falassem a língua do mesmo jeito.
Essas diferenças afetam os diversos aspetos da língua: o léxico, a morfologia, a sintaxe e a fonética. Portanto, podemos dizer que o espanhol nom é unitário senom um mosaico de variedades, chegando inclusive a nom haver intercompreensom entre falantes ou a existir, por vezes, umha comunicaçom parcial entre eles.
Recentemente, o escritor e jornalista Vítor Freixanes afirmou, ao ser eleito novo presidente da Real Academia Galega, que do que ele tinha certeza era que um senhor de Ponte Vedra nom falava igual a um senhor de Braga ou do Alentejo. Talvez seja bom acrescentar às declaraçons do senhor Freixáns –permita-se-me que agora escreva o apelido como recomenda a Academia que preside- mais obviedades: Um senhor de Madrid nom fala igual a um de México DF ou de Buenos Aires, nem um senhor de Paris fala igual a um de Montreal, nem um senhor de Londres fala igual a um de Nova Iorque.
Declarou também o novo o presidente da RAG que esta instituiçom tem a obrigaçom de dignificar e defender o idioma. E se começássemos por dignificar e defender o idioma aplicando a mesma lógica do espanhol, do francês e do inglês ao galego?
O ponto de partida do senhor presidente é bom, pois todos concordamos, certamente, que em Compostela, Lisboa, Brasília ou Luanda nom se fala igual.