[The Saker, Tradução do Coletivo Vila Vudu] O tópico das ações russas na Síria continua a fascinar e a gerar muita polêmica. Faz sentido – a questão é extraordinariamente importante em muitos níveis, inclusive no nível pragmático e no nível moral, e hoje quero concentrar-me estritamente no nível pragmático, deixando de lado, por enquanto, considerações morais/éticas/espirituais. Além disso, assumirei, para facilitar o argumento, que o Kremlin age em uníssono, que não há Integracionistas Atlanticistas no governo russo, nem 5ª coluna no Kremlin nem lobbysionista a exercer grande influência na Rússia. Futuramente enfrentarei essas questões, porque não tenho nenhuma dúvida de que o tempo e o desenrolar dos eventos comprovarão o quanto essas reservas são na realidade politicamente motivadas.
[Elijah J. Magnier, Tradução da Vila Vudu] Rússia e Damasco (e aliados) construíram um plano para que o Exército Árabe Sírio liberte o que resta do sul da Síria – Qunietra e Daraa. O acordo será discutido essa semana entre altas autoridades (vice-ministros) dos establishments de Rússia, EUA e Jordânia, com Damasco e Teerã a louvar os esforços e o talento dos russos para a negociação. O plano é bem claro: ou os EUA saem da passagem de fronteira em Tanf, ou não haverá acordo, e o Exército Árabe Sírio requererá o apoio de seus aliados para libertar o sul. A bola foi mandada para o campo dos EUA, e Washington que resolva. Ou decide ir à guerra ao lado de Israel contra as forças de Damasco no sul, ou retira suas forças de ocupação da passagem Tanf na fronteira sírio-iraquiana.
[Robert Fisk, Tradução do Coletivo Vila Vudu] Quando o jato de Saad Hariri pousou em Riad na noite de 3 de novembro, a primeira coisa que ele viu foi um grupo de policiais sauditas cercando o avião. Entraram no avião e confiscaram o celular de Saad e dos seus guarda-costas. Foi o que bastou para silenciar o primeiro-ministro do Líbano.
[Elijah J. Magnier, Tradução do Coletivo Vila Vudu] Primeiro caiu Mosul, capital iraquiana não declarada do 'Estado Islâmico' [ing. ISIS]. E agora Raqqah, capital do Califato sírio, foi libertada – embora esteja quase totalmente destruída. Os jatos dos EUA executaram mais de 4 mil ataques, matando 1.920 civis e 232 terroristas do ISIS. Mais de 400 do ISIS renderam-se e 462 (contabilizados até agora) foram escoltados com outros civis, em ônibus, até a área rural próxima de Deir-Ezzour sob controle do ISIS. Mesmo assim as forças dos EUA não mostram qualquer intenção de sair da Síria, mesmo agora com as forças regulares sob comando de Damasco já avançando sobre a última fortaleza do ISIS em Abu-Kamal-al Qaem depois da libertação da cidade al-Mayadeen.
[Robert Fisk] Tropas sírias estão agora instaladas em posições do lado libanês da fronteira entre os dois países, em sua batalha para destruir o Estado Islâmico [ing. ISIS] nas altas montanhas do Qalamoun.
O secretário geral do movimento Hezbolah, Sayyed Hassan Nasrallah, acusou a Arábia Saudita de perpetrar uma ''catástrofe humana'' ao ''masacrar deliberadamente'' a civis durante um funeral na capital de Iêmen, destacou hoje o canal Al-Manar TV.
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