"A Administração da Ikea em Portugal é um Terror"
Segundo trabalhadores da Ikea no país, que contataram o Diário Liberdade para exprimir publicamente a sua denúncia, acontecem "várias irregularidades nos direitos dos colaboradores [nova categoria com que a precarizante legislação laboral portuguesa tem substituido os quadros de pessoal], que não podem falar sobre as situações" dado que, se fizerem "são perseguidos e sofrem pressões". Os e as trabalhadoras de Ikea "vêem os seus horários constantemente a ser alterados e são dadas notas de avaliações pouco claras", explicam.
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Denunciam, ainda, sofrer "constantes ataques por parte das más chefias", assegurando que há vários casos de "ex- colaboradores que foram obrigados a sair com acordos" e de arbitrariedades na distribuição de horas, conduzindo deliberadamente para a precariedade dos e das empregadas. "O código de conduta não é cumprido na sua totalidade pelas chefias e o clima de assédio moral praticado por alguns causa um clima de tensão e desmotivação".
Uma das mais graves denuncias que os trabalhadores e trabalhadoras da Ikea Portugal fizeram perante este diário foi que não são permitidos "nem Sindicatos nem uma Comissão de trabalhadores" e por isso "vive-se um clima de medo de represálias por parte da empresa e onde o Departamento de Recursos Humanos permite estas situações".
"É inaceitável esta gestão praticada pelos responsáveis do Ikea Portugal", consideram, antes de antecipar que, perante denuncias como esta "vão sempre negar tudo , e tem apoio muitas vezes das entidades em Portugal".