A Assembleia Municipal, aprovou uma moção onde se pode ler: “É urgente que o CHO, de uma vez por todas, abra a possibilidade de que estes postos de trabalho sejam ocupados por trabalhadores com a categoria de funcionários públicos, acabando com a discriminação”. Além de alargar o arco de solidariedade, os precários do CHO conseguiram também, pela sua acção, antecipar alguns dias o pagamento dos salários.
Estes trabalhadores exigem a reposição dos seus direitos e a igualdade de tratamento com os seus colegas. Têm remunerações diversas em atraso, não têm serviços de medicina no trabalho, o que parece caricato para quem trabalha num hospital, trabalham mais horas e são constantemente chantageados por várias empresas “prestadoras de serviços”, que rodam entre si na intermediação e no assalto aos salários destes trabalhadores, mas todas elas têm a mesma gerência e são sediadas em Matosinhos. Um negócio chorudo para os seus gestores mas danoso para a vida de 180 trabalhadores e para os utentes do CHO.
Salientamos o apoio público dado pela Câmara Municipal das Caldas da Rainha e das diversas forças partidárias representadas e esperamos que o seu apoio se mantenha até que se faça justiça sobre a vida destes 180 trabalhadores, das suas famílias e também de todos os utentes do CHO, que merecem serviços com melhor qualidade. A Associação de Combate à Precariedade – Precários Inflexíveis está solidária com os trabalhadores precários do CHO e com os motivos dos seus protestos e organização.