A Sonangol (Sociedade Nacional de Combustíveis de Angola) está a sofrer um processo de restruturação há vários meses e Isabel dos Santos, antes de ser nomeada, fez parte do comité que decidiu o processo de restruturação.
A anterior admnistração, presidida por Francisco de Lemos José Maria, foi exonerada de funções. Francisco de Lemos José Maria tinha sido nomeado em fevereiro de 2012 e sucedeu a Manuel Vicente, que atualmente é vice-presidente de Angola.
A receita da Sonangol em 2015 foi de 11,9 mil milhões de euros (2,2 mil milhões de kwanzas), que representaram uma queda de 34% na receita em relação a 2014, essencialmente devido à queda do preço do petróleo. Em Portugal, a empresa tem participações diretas e indiretas no Millennium BCP e na Galp.
A Sonangol, por decreto presidencial, vai passar a ter exclusivamente a função de "gestão e monitorização dos contratos petrolíferos". Os direitos sobre as empresas que nela participam vão passar a ser geridos por outro órgão do Estado angolano. A nova comissão executiva, um órgão também criado por decreto presidencial passa a assumir a gestão da petrolífera de Angola, gerindo, entre outros, propostas de contração de empréstimos ou planos de investimento.