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Segunda, 10 Setembro 2018 12:30 Última modificação em Quarta, 12 Setembro 2018 22:47

Agostinho Neto na memória de Angola

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País: Angola / Direitos nacionais e imperialismo / Fonte: Prensa Latina

O fundador da nação angolana, Antonio Agostinho Neto (1922-1979), está hoje na memória coletiva, 39 anos depois de sua morte e às vésperas de seu 96º aniversário.

Nascido em 17 de setembro de 1922, feriado nacional pelo Dia do Herói Nacional, Neto faleceu em um salão de operações em Moscou, então capital da União Soviética, onde era tratado por uma doença terminal.

Presidente honorário do Movimento Popular para Libertação de Angola (MPLA) desde 1961 e efetivo dois anos depois, em 1963 em Kinshasa (capital do então Congo Belga), Neto conduziu o grupo guerrilheiro até conquistar a independência de Portugal, proclamada na noite do dia 11 de novembro de 1975.

'Homenagear Neto é algo que deve acontecer todos os dias de nossas vidas, em cada atitude que tomamos com o próximo, perante a nação', expressou este fim de semana o chefe de Estado João Lourenço ao assumir a presidência do MPLA.

A seguir, fez um chamado a preparar desde já a homenagem maior em 2022, quando cumprir seu centenário, para estar à altura de sua dimensão nacional, africana e internacional, onde se projetou na política, na cultura, e no humanismo que lhe caracterizava.

Como parte das comemorações pela semana do Herói Nacional, que este ano durarão uns dias a mais, o jornalista e escritor José Luis Mendonza destacou que a poesia de Neto foi um fator de motivação, estímulo e conscientização para a luta dos povos oprimidos de Angola, África e do mundo.

Da mesma forma que escrevia poemas, tirava forças da família para desenvolver uma luta incansável contra a opressão colonial, contou o intelectual.

Sua poesia, destacou, refletia a tristeza e a dor, mas também a alegria e a esperança em um futuro melhor.

A Fundação Antonio Agostinho Neto doou livros a duas escolas e à biblioteca municipal de Ambriz, na vizinha província de Bengo.

A iniciativa faz parte do projeto Sábado nos Musseques (assentamentos informais especialmente em Luanda), promovida pela Fundação desde 2012.

No município de Cazenga, na capital, foi aberta uma exposição fotográfica sobre a vida e a obra do médico, escritor, político e humanista.

Para este fim de semana, é esperado o principal das comemorações, que incluem o Festineto, uma feira de cultura e gastronomia a cargo das representações diplomáticas acreditadas em Luanda.

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