A obra, cuja primeira fase ocupa 3,5 hectares, tem forma de pirâmide que simboliza a resistência dos combatentes contra tropas da União Nacional para a Independência Total de Angola (Unita) que pretendiam derrotar o governo ou ao menos desmembrar o país com o apoio do regime de Pretoria.
Integram ademais o conjunto uma estátua de dois soldados que levantam a bandeira nacional, e dois espelhos de água que simbolizam os rios Cuito e Cuanavale.
Numa peça de vidro poderão depositar-se flores em honra aos que caíram.
Em outras fases edificar-se-ão um centro de conferências, uma biblioteca e um museu, no que será mostrado o equipamento militar empregado pelos protagonistas dos combates que duraram de 15 de novembro de 1987 a 23 de março de 1988.
Seguidamente construir-se-á uma vila turística com 120 apartamentos, uma piscina, dois restaurantes, shoppings. Também levantar-se-ão 12 residências para fins protocolares.
O fim da batalha obrigou ao então regime sul-africano assinar os acordos de paz em Nova Iorque em 1988 a quatro partes: Angola, Cuba, África do Sul e os Estados Unidos.
Com esse acordo mudou a história na zona austral do continente ao conseguir-se a independência de Namibia e começar o desmontagem do apartheid.