María Eugenia Neto, a viúva do Herói Nacional e presidenta da Fundação Antonio Agostinho Neto, destacou que o parque da Independência -sede até o domingo da feira- tem memória e dela brotará o futuro.
É a primeira vez que o organizamos aqui, expôs María Eugenia ao recordar que Neto proclamou a soberania do país na noite do 11 de novembro de 1975 a uns passos do parque.
Esperamos que seja conseguida a exposição de todo tipo de cultura, acrescentou em alusão ao programa de ações que inclui apresentações de livros, de grupos de dança e a venda de artesanatos como parte das celebrações pelos 95 anos do nascimento do pai da pátria angolana.
A embaixadora da Namibia aqui, Claudia Uushona, qualificou de gratificante o fato dos jovens poderem conhecer do passado, dos sacrifícios de seus povos para conseguir a libertação.
O conselheiro da embaixada de Havana em Luanda, Ernesto Purgarón, destacou as diversas facetas do médico, poeta e estadista, além de seu gênio diplomático.
Para amanhã está prevista uma apresentação internacional de gastronomia e cultura, na qual participarão duas dezenas de embaixadas daqui, na quais seus representantes exibirão o melhor de seu culinária em sessões de degustação e apresentarão trajes típicos e outras manifestações típicas de seus países.
Terá competições esportivas. Enquanto espera-se para o dia 29 a entrega do prêmio literário Sagrada Esperança, que acontecerá no Memorial Doutor Antonio Agostinho Neto.
Agostinho Neto morreu em 10 de setembro de 1979 em Moscou quando era submetido a uma operação cirúrgica. Sua morte provocou uma onda de dor entre os angolanos que menos de quatro anos antes conseguiram a independência de Portugal.