“Nós tínhamos agendado uma visita para hoje, no seguimento da pressão que temos estado a fazer”, avançou, entretanto Mbamza Hamza, um dos ativistas que, em junho de 2015, foi detido quando discutia um livro sobre métodos pacíficos de protesto, ao Observador.
Segundo Mbamza Hamza, “há testemunhas lá no local” que assinalam que os ativistas foram “torturados” e levados para “parte incerta” num carro da Polícia Nacional.
O Esquerda.net contactou o advogado de defesa de dez dos 17 ativistas angolanos, que ainda não tem quaisquer informações sobre o paradeiro do grupo. O Dr. Luís Nascimento considera provável que, à semelhança do que já aconteceu no passado, os ativistas sejam deixados algures numa zona remota distante de Luanda.
Francisco Mapanda, conhecido por “Dago”, foi condenado a oito meses de prisão por ter provocado “desordem no tribunal”, ao gritar que o julgamento era “uma palhaçada”.
Desde que foram libertados, os ativistas do grupo 15+2 têm promovido inúmeras iniciativas em solidariedade com Dago e pela sua libertação.