No seu discurso de posse Donald Trump, clara e vigorosamente delineou as estratégias político-económicas que prosseguirá nos próximos quatro anos.
[Rafael Silva; Laboratório Filosófico] “Make America Great Again” (Fazer a América Grande Novamente), slogan que levou Donald Trump à presidência dos EUA, é impossível de ser realizado a partir da política isolacionista que o bilionário defendeu em campanha e que, uma vez no poder, está implementando a contragosto do cosmopolitismo do mundo globalizado. Essa contradição é tácita no que alguns analistas políticos já chamam de “ O Imperialismo Isolacionista de Trump”. A impossibilidade de a América ser grande isolando-se será analisada à luz de algumas ideias de Nicolau Maquiavel, o fundador do pensamento político moderno. Aplicando-se a teoria maquiaveliana sobre a promessa de grandeza do slogan trumpeano, como ele ficaria?
[André Augusto] No mesmo dia em que Donald Trump emitiu decreto banindo a entrada nos Estados Unidos de muçulmanos oriundos da Ásia e do norte da África, reafirmou a iminência da construção do muro na fronteira norteamericana com o México (que deveria ser pago pelos mexicanos).
Com a chegada de Donald Trump ao poder, o viés militar republicano voltou ao debate nos Estados Unidos, após o teste com um míssil lançado pelo governo iraniano e recentes declarações do presidente Trump sobre o acordo nuclear com o Irã.
Parece que tanto Trump quanto o seu staff ainda não se recuperaram do álcool que ingeriram na festa de posse nos EUA.
[Agostinho Lopes] A realidade económica recente e presente é elucidativa da imensa fraude propalada pelos defensores do «livre comércio»
[Nazanin Armanian, traduçom do Diário Liberdade] O Hussein mais poderoso da história, após Hussein Ibn Ali, o neto do profeta do Islám, trespassa o comando da superpotência para um “cristao presbiterano dominical” que se gaba de ser antimussulmano.
[Tradução do Coletivo Vila Vudu] A indignação "líbral" contra as políticas anunciadas por Trump é de certo modo cômica. Claro que as políticas são ruins, são péssimas. Trump é péssimo. Mas Obama também era péssimo, e da Clinton, essa, então, nem se fala: super péssima. Protestar contra as políticas de um, sem ter protestado quando o outro implementou as mesmas políticas que o um implementa hoje, é arrogância, é falsidade, é querer fazer-se passar pelo que não se é.
[Jean-Luc Mélenchon; Tradução do Coletivo Vila Vudu] As declarações de Donald Trump antes de tomar posse e depois, no discurso de posse, põem abaixo toda uma estratégia mundial e, principalmente, planos de todos esses países aliados ou incluídos no velho dispositivo. Doravante, China e Europa entram na alça de mira do presidente dos EUA. Ao provocar os europeus com sua aprovação do Brexit e o anúncio de que espera que outros países também deixem para trás a União Europeia, Trump disparou abençoado tiro de canhão contra a bonita fachada do tal "diálogo transatlântico". E ao denunciar a chanceler Merkel e o papel dela, de domínio sobre toda a UE, mostrou que o rei está nu e apanhando bem ali onde mais dói. Violência jamais vista nos anais da diplomacia internacional.
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