Para um fascista ganhar a presidência de um país, milhões de fascistas são necessários, que em tempos de democracia acabam dando seu voto a um extremista de direita. Porque uma coisa é uma ditadura sangrenta e outra é que milhões de pessoas votem por um fascista e o tornem presidente.
Os ataques à caravana de Lula no sul do País mostraram de forma inequívoca a necessidade de os trabalhadores e a esquerda em geral se organizarem contra a direita, cuja violência é crescente.
A agressão ao padre Idalino Alflen (foto acima), presente no evento que recepcionaria Lula, em Foz do Iguaçu (PR), quando avistou pessoas atirando pedras contra a militância, abriu os braços em sinal de protesto e foi agredido por um fascista covarde que partiu para cima dele com uma moto e o agrediu no rosto, quebrando seu nariz, somou-se a uma série de agressões organizadas pela direita durante a caravana do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva pelos estados da região Sul, na última semana.
[Rafael Silva] Os predicados “fascista” e “fascismo” estão, como se diz, “em bocas de Matilde”, e o que é pior, sendo usados vulgar e indiscriminadamente a ponto de pretenderem significar coisas absolutamente opostas. Deve causar espanto o fato de progressistas e reacionários ambos estarem chamando uns aos outros de fascistas. Os primeiros – com os quais eu me identifico e aqui pretendo colaborar – querendo apontar autoritarismos, despotismos; os segundos, mais ignorantes, crendo e repetindo que “o fascismo é produto da esquerda”, e que, portanto, comunista e fascista são sinônimos. As duas partes, infelizmente, estão fazendo uso errado do conceito. Não à toa a dicotomia tupiniquim não está se resolvendo, mas, em vez disso, agudizando-se
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