Durante um encontro com o dirigente cubano ontem, o vice-chanceler bielorrusso Evgueny Shestakov declarou que a conversa com Lukashenko permitirá a Díaz-Canel analisar importantes aspectos da colaboração bilateral e da agenda internacional.
A programação à qual a Prensa Latina teve acesso prevê no primeiro dia de atividades oficiais, uma reunião com o primeiro-ministro bielorusso, Andrey Kobiakov.
Em sua chegada, Díaz-Canel agradeceu pelo apoio permanente da Bielorrússia na exigência de que seja eliminado o bloqueio econômico, comercial e financeiro dos Estados Unidos contra seu país.
Explicou que se abrem muito boas perspectivas para a cooperação entre ambas partes em esferas como transporte, agricultura, ciência e inovação e, em particular, no campo da indústria biotecnológica, o que corresponde aos objetivos traçados recentemente pelo VII Congresso do Partido Comunista de Cuba.
Reiterou Díaz-Canel a rejeição de Cuba à expansão da OTAN para o este, estratégia que considerou uma ameaça para Bielorrússia e Rússia.
Destacou também a contribuição do país centro-europeu à paz, em particular na busca de uma solução negociada para o conflito ucraniano com os acordos aprovados em Minsk pelo Grupo de Contato.
Aceitamos com beneplácito que a Bielorrússia seja membro observador da Associação de Estados do Caribe (AEC) e esperamos que na próxima reunião dessa estrutura integracionista, com sede em nosso país, esteja conosco, expressou.
De igual maneira, Díaz-Canel destacou que a presença de Minsk como membro observador do Parlamento Latino-americano (Parlatino) causa satisfação.
O vice-presidente cubano e a delegação que lhe acompanha depositarão hoje uma oferenda floral perante a chama eterna que presta homenagem aos caídos na Grande Guerra Pátria (1941-1945), localizada no Monumento da Vitória.
A jornada desta segunda-feira inclui um percurso pela Fábrica de Veículos de Minsk e o Complexo Memorial Colina da Glória.