"Conseguimos uma grande vitória, nem foi aprovada a Carta Democrática nem foi aprovado o comunicado infame da coalizão de países de governos de direita. Triunfo popular, vitória popular para a Venezuela. Derrotamos o Departamento de Estado, derrotamos a chancelaria mexicana e a direita venezuelana", disse o chefe de Estado no Palácio de Miraflores, em Caracas.
Maduro destacou o papel da ministra das Relações Exteriores, Delcy Rodríguez, na defesa da soberania e independência da Venezuela, diante dos constantes ataques ingerencistas.
A Venezuela se solidarizou com El Salvador, República Dominicana e Haiti - membros da OEA– após os ataques do senador dos EUA, Marco Rubio, que ameaçou estas nações se votavam a favor da democracia venezuelana no Conselho Permanente do organismo.
"Hoje, El Salvador, República Dominica e Haiti fizeram discursos históricos de apoio ao direito à paz, à independência e de repúdio contra qualquer golpe de Estado contra nossa Venezuela. Aí está a resposta da dignidade", afirmou.
Ainda quando a Revolução Bolivariana obteve um triunfo na OEA, o presidente Maduro exortou o povo venezuelano a se manter mobilizado ante os constantes ataques ingerencistas, promovidos por eixos imperiais.
"O povo falou. O que temos que fazer? ir para as ruas, mobilizar-se, batalhar, isso é o que temos que fazer. Ganhar esta batalha, isso é o que temos que fazer. Não querem ver que o chavismo, que nós que amamos este país, é uma realidade (...) que estamos em luta permanente, que temos moral, a Constituição, o poder da palavra", disse.
O presidente venezuelano disse ainda que a Venezuela vai processar Almagro pelas constantes campanhas de mentiras contra autoridades da nação, entre elas o vice-presidente Executivo, Tareck El Aissami.