Atualmente ela cursa o segundo ano de medicina na Universidade Central da Saúde Hugo Chávez e depois vai concluir o curso na Escola Latino-Americana de Medicina (Elam) Dr. Salvador Allende. Para Samantha, esta é uma oportunidade única que não teve no Brasil.
"O que a Venezuela faz por nós nenhum outro país faz. É uma oportunidade única. A medicina aqui é gratuita e dá a oportunidade para que as pessoas de baixos recursos estudem", disse, em entrevista para Agência Venezuelana de Notícias (AVN).
Samantha comentou que a situação é diferente no Brasil, onde é muito pouco provável que jovens de comunidades pobres se tornem médicos. A maioria dos cursos está nas universidades particulares, enquanto nas públicas, como a Universidade Federal do Rio de Janeiro, é difícil conseguir uma vaga.
Além disso, as matrículas nas faculdades particulares são muito caras e por isso muitos, como ela, decidem estudar na Venezuela.
Samantha também manifestou apoio aos venezuelanos e ao governo bolivariano, durante sua participação na mobilização dos estudantes estrangeiros de medicina nesta quinta-feira em Caracas para repudiar a ingerência do secretário-geral da Organização dos Estados Americanos (OEA), Luis Almagro, nos assuntos internos da nação.
A cada ano, uma grande quantidade de médicos chega à Venezuela para se formar como médicos, através da Elam, que nasceu em 2005 após a assinatura do Compromisso de Sandino entre os presidente de Cuba, Fidel Castro, e Venezuela, Hugo Chávez.
Inaugurada em abril de 2007, a Elam tem formado estudantes da Bolívia, Equador, El Salvador, Gâmbia, Haiti, Honduras, México, Nicáragua, Panamá, Paraguai, Dominica e Cuba, entre outros.