O Centro de Imunologia Nuclear (CIM) de Cuba vai começar a testar em humanos o medicamento NeuroEpo, que tem o efeito de retardar os efeitos do mal de Alzheimer. Em análises iniciais, o fármaco – de produção 100% cubana – mostrou ter uma função neuroprotetora.
O medicamento será aplicado em pessoas que estejam nos estágios iniciais de Alzheimer. O remédio não evita e, tampouco, elimina a doença, mas pode trazer um alívio aos pacientes que estejam apresentando os primeiros sintomas.
Segundo Leslie Pérez, pesquisadora do CIM, a ideia é retardar a degeneração neurológica. “O objetivo do tratamento é ajudar a demorar esse processo degenerativo e melhorar a qualidade de vida da pessoa e da família”, disse ao jornal Granma. O Alzheimer não tem cura.
Atualmente, pelo menos 160 mil pessoas sofrem da doença em Cuba. Estudos mostram que esse número deve mais que dobrar até 2040, chegando a atingir 2,7% da população da ilha. O Alzheimer é a sexta causa de morte no país entre os maiores de 60 anos.