Publicidade

Diário Liberdade
Terça, 13 Junho 2017 12:27 Última modificação em Sábado, 17 Junho 2017 22:40

Venezuela: guerra não convencional estimula conflitividade e discursos para quebrar ordem democrática Destaque

Avalie este item
(1 Voto)
País: Venezuela / Direitos nacionais e imperialismo / Fonte: AVN

As operações psicológicas, utilizadas como estratégias fundamentais da guerra não convencional, aprofundam um conjunto de condições que submetem a população à conflitividade, para estimular a violência e promover discursos na opinião pública nacional e internacional contra governos legitimamente instituídos a fim de quebrar a ordem democrática, afirmou o psicólogo social Fernando Giuliani.

Durante participação no I Fórum Internacional de Psicologia, Violência e Operações Psicológicas, o porta-voz do Coletivo de Psicólogos pelo Socialismo destacou que a Venezuela é alvo destas estratégias por sua importância energética e geopolítica dentro do contexto latino-americano e caribenho, onde tem construído uma revolução socialista que fomenta a integração regional.

Giulani explicou que dentro da "lógica" desta estratégia não convencional, a tendência é banalizar os efeitos da guerra psicológica que atua nas interações individuais e coletivas, onde existem preconceitos e estereótipos com um alto nível para diminuir a capacidade de reflexão, de tal maneira que seja a mesma população que gere as condições para a derrubada.

"Monta-se uma campanha internacional que esse país está vivendo uma 'catástrofe' e que esse governo não pode assumir suas funções fundamentais", o que alimenta a opinião de um "Estado foragido" que "reprime e viola os Direitos Humanos" para criar as condiçôes para a intervenção estrangeira, disse.

Segundo o especialista, o discurso de quem promove esta guerra insiste permanentemente que é uma estratégia de resistência, e para que esta modalidade prospere, insistem no discurso de que existe uma ditadura no país. "Isso vai se repetindo, vai construindo uma narrativa, vai ganhando articulação jurídica e sobretudo vai gerando muita confusão", afirmou.

Giuliani destacou que na América Latina há uma longa história de dominação, ingerência e golpes de Estado, mas a chegada de governos progressistas populares nos últimos anos tem obrigado as potências dominantes a mudar suas estratégias.

Diário Liberdade é um projeto sem fins lucrativos, mas cuja atividade gera uns gastos fixos importantes em hosting, domínios, manutençom e programaçom. Com a tua ajuda, poderemos manter o projeto livre e fazê-lo crescer em conteúdos e funcionalidades.

Doaçom de valor livre:

Microdoaçom de 3 euro:

Adicionar comentário

Diário Liberdade defende a discussom política livre, aberta e fraterna entre as pessoas e as correntes que fam parte da esquerda revolucionária. Porém, nestas páginas nom tenhem cabimento o ataque às entidades ou às pessoas nem o insulto como alegados argumentos. Os comentários serám geridos e, no seu caso, eliminados, consoante esses critérios.
Aviso sobre Dados Pessoais: De conformidade com o estabelecido na Lei Orgánica 15/1999 de Proteçom de Dados de Caráter Pessoal, enviando o teu email estás conforme com a inclusom dos teus dados num arquivo da titularidade da AC Diário Liberdade. O fim desse arquivo é possibilitar a adequada gestom dos comentários. Possues os direitos de acesso, cancelamento, retificaçom e oposiçom desses dados, e podes exercé-los escrevendo para diarioliberdade@gmail.com, indicando no assunto do email "LOPD - Comentários".

Código de segurança
Atualizar

Quem somos | Info legal | Publicidade | Copyleft © 2010 Diário Liberdade.

Contacto: diarioliberdade [arroba] gmail.com | Telf: (+34) 717714759

O Diário Liberdade utiliza cookies para o melhor funcionamento do portal.

O uso deste site implica a aceitaçom do uso das ditas cookies. Podes obter mais informaçom aqui

Aceitar