"Continuo chamando ao diálogo para que cesse sua atitude violenta, para que desarmem seus grupos violentos, para que deixem de assaltar a vida em paz de nosso povo", afirmou o chefe de Estado durante um encontro com militares da Força Armada Nacional Bolivariana.
Desde abril setores extremistas da oposição iniciaram uma agenda golpista, em que participam grupos violentos, que organizam e financiam, para executar ações violentas e terroristas que causaram a morte de 67 pessoas e deixaram mais de 1.200 feridos.
O presidente também recordou os esforços do governo bolivariano para defender e manter a estabilidade e a paz do país, através de um mecanismo de diálogo que começou em 2016 com setores da oposição, a participação dos ex-presidentes Leonel Fernández, José Luis Rodríguez Zapatero e Martín Torrijos, assim como representantes da Unasul e do Vaticano.
Maduro ratificou que a Constituinte é um espaço para o debate político com a inclusão de todos os setores do país para o reordenamento econômico e social da República.
"Devem saber que a Constituinte já começou, chova, troveje ou relampeje em 30 de julho haverá eleições e em 30 de agosto teremos uma grande e poderosa Assembleia Nacional Constituinte", enfatizou.
O novo processo eleitoral elegerá, através do voto secreto e universal, 545 constituintes, dos quais 364 serão no âmbito territorial e 181 por setores, divididos em camponeses e pescadores, comunas e conselhos comunais, estudantes, aposentados, empresários, povos indígenas e a comunidade de pessoas com deficiência.