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Diário Liberdade
Quarta, 14 Junho 2017 22:10 Última modificação em Domingo, 18 Junho 2017 11:55

Mais de 2,9 milhões de venezuelanos foram alfabetizados com método "Sim, eu posso"

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País: Venezuela / Língua/Educaçom / Fonte: AVN

Desde 2003, quando foi criada a Missão Robinson, mais de 2,9 milhões de venezuelanos foram alfabetizados através do método cubano "Sim, eu posso", o primeiro grande programa promovido há 13 anos para atender a dívida histórica dos governos da IV República com a Educação.

"Sim, eu posso" é uma estratégia de alfabetização, desenvolvida por especialistas e assessores cubanos e implementado na Venezuela para levar o conhecimento às comunidades mais vulneráveis e aquelas pessoas que nunca tiveram a oportunidade de aprender a ler e escrever.

O presidente da República, Nicolás Maduro, disse que os resultados desta missão, "dão muitos sinais do que temos sido, do que somos e do que somos capazes de fazer rumo ao futuro", afirmou, considerando uma conquista histórica porque permitiu que homens e mulheres do país construíssem "sua própria luz, sua própria educação".

Após sua criação, a missão chegou a todos os cantos do país. Dois anos depois, a Venezuela foi declarada território livre de analfabetismo, pela Organização das Nações Unidas para a Educação, Ciência e Cultura (Unesco), em 28 de outubro de 2005.

Segundo esta instituição, para que um país ou território seja incluído dentro desta categoria, é necessário que mais de 96% da população maior de 15 anos saiba ler e escrever, meta alcançada no país.

Este programa educativo continou com a criação da Missão Ribas, que corresponde à educação secundária; e a Missão Sucre, correspondente à universitária. Em 2015 nasceu a Missão Robinson II Produtiva por iniciativa do presidente Nicolás Maduro, com o objetivo de incluir os alfabetizados no processo de construção de um modelo de economia produtiva.

Nesta quarta-feira faz 17 anos do juramento de dois mil brigadistas da Campanha Bolivariana de Alfabetização, por parte do comandante Hugo Chávez, que tinha como objetivo de reduzir o índice de analfabetismo, que antes da chegada da Revolução Bolivariana era de aproximadamente 1,5 milhão de pessoas.

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