Durante o painel Por uma educação inclusiva, equitativa e de qualidade. A educação integral da sexualidade, Cuesta expressou que a nação caribenha é paradigma de como o trabalho das escolas influi na preparação de adolescentes e jovens para a vida.
Neste sentido, assinalou como exemplo que Cuba conta com o nível mais baixo de gravidez adolescente da região, aspeto que, acrescentou, não é fortuito, senão resultado de um programa educacional integral e consciente.
Pela sua vez, Marisol Alonso, representante nacional da UNFPA, destacou os resultados do trabalho conjunto deste organismo com os ministérios cubanos de Educação e Saúde Pública, o que dá mostra da vontade política do país por trabalhar estes temas de educação integral da sexualidade.
A representante do Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef) em Cuba, Maria Machicado, reconheceu a necessidade de abordar as relações de género desde idades temporãs e assim competir com os conceitos estereotipados presentes em filmes, publicidades e outros materiais similares.
Mesmo assim, destacou a importância de atingir esta integralidade educativa nos centros docentes, pois estes constituem o principal apoio das famílias na aproximação a estes temas.
Durante a apresentação expôs-se como exemplo, o projeto Espaços adolescentes. Contigo somos mais, do Escritório do historiador da cidade de Havana, onde desde um enfoque comunitário se procura conseguir maior participação juvenil nas dinâmicas da sociedade.
Este painel faz parte de I Oficina Internacional de Secundária Básica, que sessiona no Palácio das Convenções de Havana de 19 a 23 de junho com a participação de uns 200 delegados de Cuba, Angola, México, Equador, Brasil, Colômbia, El Salvador, Porto Rico, Estados Unidos, Santa Luzia, Guiné Equatorial e Panamá.