COMUNICADO DA FORÇA ARMADA NACIONAL BOLIVARIANA
VENEZUELA, CARACAS 19 JULHO DE 2017
A Força Armada Nacional Bolivariana rechaça categoricamente os atos ingerencistas de uma aliança de governos que de modo confabulado e sistemático atuam contra a soberania da nação.
Muito, especialmente, repudia com a maior firmeza possível as nefastas declarações do presidente dos Estados Unidos de Norte América, Donald Trump, que, num ato de afronta à independência nacional, tem ousado ameaçar o povo venezuelano, de modo vil e desproporcionado, com impor “rápidas e fortes ações econômicas, caso o governo da Venezuela leve adiante a Assembleia Nacional Constituinte no dia 30 de julho”, afirmação covarde e hostil que representa uma descarada intromissão nos assuntos internos do país, com a qual se viola o direito internacional e o princípio de autodeterminação dos povos, como já é costume por parte do imperialismo norte americano. Do mesmo modo deploramos o infausto comunicado do Departamento de Estado, cuja forma e conteúdo representam a negação absoluta de normas elementares da diplomacia e uma patética demonstração de improvisação.
Consideramos também insólitas as declarações da alta representante para a política exterior da União Europeia, Federica Mogherini, assumindo uma atitude submissa aos interesses financeiros e comerciais da elite extremista que hoje governa os Estados Unidos. Se baseando num evento propagandístico convocado pelos partidos da oposição venezuelana à margem da legalidade institucional, solicita suspender a Assembleia Nacional Constituinte, ignorando a natureza jurídica, originária e popular deste processo, do qual foi levado a cabo um ensaio eleitoral no passado 16 de julho com uma extraordinária participação do povo, que foi tornado invisível pelos meios de comunicação nacionais alinhados com as grandes corporações midiáticas em nível internacional. De igual modo, resulta indignante a evidente parcialização e as nefastas ameaças desta funcionária.
A Força Armada Nacional Bolivariana no estrito apego à missão firmada no texto constitucional e no seu irredutível compromisso de lealdade, censura as aberrantes ofensas contra o cidadão Nicolás Maduro Moros, presidente constitucional da República Bolivariana da Venezuela e nosso comandante em chefe, assim como a todos seus concidadãos. Em tal sentido reiteramos o caráter legítimo da convocatória à Assembleia Nacional Constituinte, processo que busca o diálogo para a convivência e preservação da paz. Por isso, os soldados e soldadas da pátria, no próximo dia 30 de julho, estarão presentes ao longo de todo o território nacional, cumprindo a Ordem de Operações República 2017, para garantir o pleno exercício do direito ao voto por parte de todas e todos os venezuelanos.
A Venezuela não se submete nem aos desígnios nem às ordens de nenhum governo ou potência estrangeira; em tal sentido a instituição castrense ratifica seu caráter anti-imperialista e chama seus homens e mulheres a fecharem fileiras e permanecer firmes em nossas convicções patrióticas. Temos a certeza que o país inteiro vai avaliar e analisar adequadamente as intenções obscuras destas vis declarações e, fiel às tradições libertárias que nos legaram Bolívar, Zamora e Chávez, defenderemos a dignidade, a soberania e a independência nacional, dando solução aos problemas que nos afetam no marco das leis e o entendimento que sempre tem nos caracterizado.
Parafraseando o libertador Simón Bolívar na sua carta enviada a John Baptist Irvine no dia 7 de outubro de 1818, podemos afirmar que, o mesmo é para a Venezuela combater a um império que ao mundo inteiro, se o mundo todo a ofende.
CHÁVEZ VIVE… A PÁTRIA SEGUE!
INDEPENDÊNCIA E PÁTRIA SOCIALISTA…VIVEREMOS E
VENCEREMOS!
VLADIMIR PADRINO LÓPEZ
GENERAL EM CHEFE