Entretanto, as 700 maiores empresas da Venezuela funcionaram com 100% de sua capacidade operativa, segundo levantamento da Grande Missão Abastecimento Soberano.
A greve funcionou do modo como a oposição vem atuando há quatro meses: focos de violência, trancaços de vias, ameaças e destruição do patrimônio público. Somente os bairros de classe alta e média-alta aderiram à paralisação.
Enquanto isso, os que trabalham, justamente aqueles aptos a realizarem uma verdadeira greve, rejeitaram o chamado da oposição.
“Hoje novamente a classe trabalhadora da Venezuela demonstra ao mundo que é um povo de paz e fazemos um rechaço contundente à direita fascista”, disse ao canal VTV o trabalhador Randol Parra.
O presidente Nicolás Maduro se pronunciou a respeito da greve fracassada da oposição. Ele disse que o motivo da greve é causar mais desestabilização ao país, como parte da onda de violência que setores opositores vêm realizando há meses.
"Eu lhes digo com orgulho: eu sei onde está classe operária, os únicos que podem parar este país, e não vamos fazer porque queremos a prosperidade e o trabalho. Somos nós, os bolivarianos, os chavistas", afirmou.
"Eu já disse e espero que nunca aconteça: se algum dia alguém tentasse atentar contra a democracia, contra mim, e vocês amanhecessem com notícias que tentam se impor na Venezuela através de um golpe de Estado, esse dia vocês verão o que é uma greve absoluta, uma greve nacional, insurreccional, popular e de rua. Espero que nunca ocorra porque eu quero paz, eu quero tranquilidade", finalizou Maduro.
Com informações da Agência Venezuelana de Notícias.