O documento, lido por Nicanor Moscoso, representante da organização, destacou que a robustez do sistema de votação é reconhecida pelos eleitores no país, que registrou uma alta participação para eleger os 537 dos 545 constituintes, e reafirmou a veracidade dos resultados.
"A segurança que encontramos no sistema automatizado de votação, devido às auditorias, blindam totalmente o resultado e garante que estes refletem a soberana vontade dos eleitores".
No relatório, que será entregue ao Conselho Nacional Eleitoral (CNE), também se reitera a necessidade de que a vontade do povo (8.089.320 venezuelanos) seja respeitada.
Para o Ceela, a jornada eleitoral deve servir para impulsionar o diálogo e a concertação de todas as forças políticas em função do bem-estar da cidadania e do país, "mediante este diálogo deveria se chegar à paz que hoje em cada um dos centros de votação proclamavam os eleitores" e "desejamos que os êxitos hoje conquistados se plasmem na paz e no progresso que reclama o povo bolivariano da Venezuela".
O documento informa que antes das eleições foram analisadas as normas da Constituição Bolivariana da Venezuela, e se concluiu que o chamado à Assembleia Constituinte pelo presidente Nicolás Maduro, no dia 1° de maio, está apegado ao ordenamento jurídico.
"Depois de revisada a Constituição da República Bolivariana da Venezuela, o chamado do Presidente da República se apegou à Constituição, e o CNE estava na obrigação de atender esse pedido e de organizar as eleições", afirma o relatório.
O Ceela —integrado por ex-presidentes e magistrados de organismos eleitorais da América Latina— destaca que "devemos reconhecer os importantes avanços que demonstra que este organismo eleitoral (CNE) conseguiu o adequado funcionamento de seu sistema e o respeito e reconhecimento por parte dos cidadãos".