O ponto fundamental do decreto é o aperfeiçoamento do modelo econômico produtivo necessário para o país.
Este chamado ao diálogo "convocará as instâncias representativas dos setores econômicos, incluindo os setores empresariais a comparecer a esta soberana e plenipotenciária Assembleia Nacional Constituinte para debater suas opiniões e propostas sobre o modelo econômico que nossa pátria pede", disse Isaías Rodríguez, segundo vice-presidente ao ler o decreto.
Setores econômicos como o comercial, farmacêutico, agroalimentar, mineiro, turístico e florestal estão convocados a compararecer à ANC para debater e assumir com os constituintes os mecanismos e ferramentas necessárias para fortalecer a economia e derrotar os efeitos do desabastecimento e especulação de preços gerados pela guerra econômica.
Durante o debate do decreto, o presidente da Comissão de Economia Diversificada e Produtiva, Eduardo Piñate, afirmou que as sanções dos Estados Unidos contra Petróleos de Venezuela (Pdvsa), principal empresa dos venezuelanos, é uma oportunidade para avançar na construção de um modelo econômico autônomo.
O constituinte David Paravisini destacou que o poder popular organizado, expressado em comunas e conselhos comunais, é importante para avançar na nova forma de produção socialista. "Isto é a política da inclusão, da convocação a todos os setores nacionais para construir a pátria", disse.
Já os constituintes Gerson Hernández e Orlando Camacho fizeram um chamado aos empresários do país para participar da convocação ao diálogo constituinte, e contribuir com o desenvolvimento da economia diversificada.
"Hoje temos um desafio que é o diálogo produtivo, o diálogo para chegar às soluções, segundo o instituito de opinião de Oscar Schémel (Hinterlaces) mais de 90% dos venezuelanos concorda com o diálogo com nosso governo e setor produtivo nacional", afirmou Camacho, vice-presidente da Comissão de Economia.