QUE o estado cubano dedique inúmeros recursos económicos e materiais à educação é algo já mencionado e conhecido, mas não por isso é desnecessário dar a conhecer alguns dados, sobretudo, agora, que é iminente o retorno às salas de aula.
Em 4 de setembro vai começar o período letivo 2017-2018 e como prévia preparação, líderes e funcionários do Ministério da Educação Superior fizeram um percurso por diferentes províncias do país para verificar, in loco, as condições de cada território para fazer face ao ano acadêmico.
A esse respeito, a ministra da Educação, doutora Ena Elsa Velázquez Cobiella, anunciou em uma entrevista coletiva:
«Quero enfatizar no tema dos recursos materiais, porque, em meio da situação que nós conhecemos que tem o país — que foi examinada na Assembleia Nacional do Poder Popular — o Estado prioriza principalmente a educação. São importantes os recursos que se entregam. Estamos falando de um número importante de escolas e de estudantes, por isso existe garantia de que os recursos imprescindíveis para começar estejam em nossas instituições».
O esforço que faz o país para garantir que as crianças, adolescentes, jovens e professores tenham os recursos necessários implica, também, o transporte e procurar em tempo tudo o que se necessita e não é coisa de um dia.
«Nos últimos anos, o esforço realizado garantiu que nós tenhamos 100% das escolas de ensino secundário, com laboratórios de Física, Biologia e Física; 100% dos institutos pré-universitários, que importássemos acessórios das Ciências Naturais para as escolas de ensino secundário, acessórios para o ensino da Educação Trabalhista», arguiu a doutora Velázquez Cobiella.
Também, para a manutenção e reparação de instituições educativas se fornecem recursos. Só na capital do país, a província com a rede escolar de maior número de instituições escolares, existem mais de 600 escolas incluídas no plano de investimento.
«Muitas das nossas instituições educativas — significou a funcionária — foram favorecidas com a contribuição territorial, o que chamamos de 1%. Teve-se a sensibilidade de incluir muitas instituições e repará-las por este conceito. De um primeiro plano para reparar 795 instalações já atingimos 2.023.
«Este plano foi reordenado e aprovou-se mais financiamento, de modo que de uma quantia de 131,4 milhões já atingimos 149,1 milhões para a reparação de nossas instalações».
Com o apoio do Partido, do governo e as organizações durante os últimos dias de agosto se desenvolveu um trabalho intenso em toda a Ilha para estabelecer as condições com o propósito de que o ano letivo 2017–2018 comece satisfatoriamente.
Isso é mostra inquestionável da prioridade que a direção do país dá à educação e às verbas que se destinam para começar cada ano letivo.
«Nós começamos o ano letivo em quatro de setembro, mas temos que continuar o trabalho de formação vocacional para garantir a continuidade de estudos. Temos que continuar com a formação de professores, garantir que se trabalhe bem nos centros formadores, que os estudantes ingressem e que a eficiência seja melhor, porque isso é o que nos garantirá o futuro».