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Diário Liberdade
Quinta, 16 Junho 2016 09:42 Última modificação em Sábado, 18 Junho 2016 20:18

A direita e sua farsante “liberdade de imprensa”

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País: América Latina / Comunicaçom / Fonte: Cubadebate

Por Patricio Montesinos | Tradução do Diário Liberdade

Argentina, Brasil, Bolívia, Venezuela e Equador são hoje claros exemplos de que a exaltada “liberdade de imprensa” é uma farsa da direita para enganar, manipular e submeter os povos, além de entregar sem trégua os processos progressistas que perduram na Pátria Grande apesar da feroz guerra midiática de que são alvos.

Os setores conservadores da América Latina reiteram essa controvertida “expressão”, fabricada pelos Estados Unidos, com o objetivo de esconder seu verdadeiro propósito: utilizar os centros da informação, ou melhor dizendo, da desinformação, como armas letais midiáticas contra as nações e governos da Nossa América que defendem sua independência, favorecem todos os seus habitantes e batalham pela paz e integração regional.

Obviamente a “liberdade de imprensa” defendida pela direita não é válida para meios de comunicação progressistas como as prestigiadas emissoras de televisão internacionais Telesur e Russia Today, entre outros, que possuem linhas editoriais objetivas e noticiam de maneira veraz os acontecimentos no mundo.

A Telesur e a Russia Today em espanhol já não poderão ser assistidas na Argentina por causa de um dos tantos decretos do presidente Mauricio Macri, que, por outro lado, sempre favoreceu o dominante e mentiroso grupo Clarín, que o levou à Casa Rosada, e para muitos foi o verdadeiro vencedor nas eleições do ano passado nesse país.

Macri censurou há poucos dias essas duas emissoras de cobertura mundial por revelarem à opinião pública os desmandos de seu regime, e ao mesmo tempo demitiu dezenas de jornalistas argentinos críticos de suas medidas neoliberais e ações repressivas.

Mas a Argentina não é o único caso que em nome da “liberdade de imprensa” se esconde a verdade e ao mesmo tempo se agride a América Latina. Outros são sem dúvida alguma Brasil, Venezuela, Bolívia e Equador, citando as nações mais atacadas, as quais têm vivido campanhas midiáticas difamatórias sem precedentes dirigidas a destronar seus presidentes legítimos e derrubar seus governos.

A mandatária do gigante sul-americano, Dilma Rousseff, destituída temporariamente do poder e submetida a um “julgamento político”, foi e segue sendo alvo de constantes investidas da “grande” imprensa brasileira, que em estreita cumplicidade com os setores ultraconservadores apoiados pela administração norte-americana persistem em consumar definitivamente um golpe de Estado nesse país.

O mesmo ocorre com a Venezuela e seu presidente Nicolás Maduro, a quem a mídia direitista nacional, em conluio com outras dos Estados Unidos, Espanha e América Latina, não lhe tem dado um só minuto de trégua para conseguir a demolição da Revolução Bolivariana.

Os chefes de Estado da Bolívia, Evo Morales, e do Equador, Rafael Correa, tampouco têm escapado dos modernos canhões midiáticos patrocinados por Washington e seus serviços secretos, que utilizam todos os recursos ao seu alcance destinados a mudar a correlação de forças em favor de seus interesses de dominação na Pátria Grande.

De Evo injuriaram sem escrúpulo algum, antes e durante o referendo ocorrido na Bolívia para outra candidatura sua em 2020, e não pararam de fazê-lo porque os papagaios da “liberdade de imprensa” sabem muito bem que é um líder autóctone e anti-imperialista da Nossa América.

De maneira similar ocorre com Correa, a quem apesar do devastador terremoto que recentemente sacudiu o Equador, e seus grandes esforços em favor dos milhares de afetados, continuam o assediando, com a estadunidense Agência Central de Inteligência (CIA) à frente.

De acordo com investigações difundidas pela Telesur e o diário El Telégrafo, a CIA criou no Equador uma rede de jornalistas encarregada de materializar ações subversivas contra a Revolução Cidadã liderada por Correa.

Não é um segredo para ninguém que a CIA e seus tentáculos de espionagem como a Agência dos Estados Unidos para o Desenvolvimento Internacional (USAID) e a Fundação Nacional para a Democracia (NED) trabalham aberta e intensamente para aniquilar os processos de mudanças na América Latina e fazer novamente desta região o quintal de Washington.

Com esse propósito utilizam a imprensa ultraconservadora, suas redes sociais e as novas tecnologias, além dos órgãos legislativos e as instituições judiciais, como suas armas principais para consumar os chamados “golpes suaves ou brandos”, que não são outra coisa que uma versão dos golpes castrenses do século passado.

Se em nome da “liberdade de imprensa” da direita e seus patrões de Washington fazem o que lhes dá na telha, cabe então a pergunta de por que os governos progressistas da Pátria Grande não respondem com medidas severas que incluam, inclusive, a nacionalização dos meios de imprensa a serviço dos poderosos.

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