Ainda que a maioria deles saísse de Cuba pela primeira vez, as cifras arrojam que efetuaram um total de dois milhões e 656 mil 111 viagens ao estrangeiro, pois alguns repetiram, segundo as estatísticas às que acedeu Prensa Latina.
No próprio período, os cubanos que vivem no estrangeiro realizaram dois milhões 72 mil 93 viagens a sua nação de origem.
Para as autoridades da ilha constata-se um incremento sustentado das viagens tantas de quem vivem dentro como o que estão assentados fora.
Cuba recebe, em proporções significativas e crescentes, a seus nacionais que residem em outros territórios, em particular nos Estados Unidos, destaca o reporte ao enfatizar que pese a que em 2017 teve um retrocesso nas relações entre Washington e Havana, se registrou um crescimento do 39 por cento com respeito ao ano precedente.
No lapso 2013-2018, os cubanos residentes em solo estadunidense efetuaram um milhão e 578 mil 430 viagens para seu país, e em particular no calendário recém concluído receberam 432 mil e 786 visitas, superior ao fechamento de 2016.
Outro aspecto que realça na contagem é que também aumentou a reinstalação no território nacional de emigrados cubanos. Em 2017 fizeram-no 11 mil e 176, reiterando-se os Estados Unidos como o principal país emissor.
Há um lustro é mais frequente e normal que os cubanos visitem outros países de maneira temporária e que retornem a seus lares ao cumprir o prazo dos 24 meses estabelecidos pela lei.
A tom com os números atuais, só o 11 por cento -que não voltou passado o tempo legislado- entrou na categoria de emigrado.
Experientes no tema consideram que os dados são irrefutáveis e demonstram que, como é tendência mundial resultado da época, os cubanos viajam de maneira crescente, não emigram de forma em massa.
A política migratória cubana tem seu gênesis no Diálogo de 1978 com a emigração, processo iniciado pelo líder da Revolução cubana, Fidel Castro, e impulsionado pelo presidente Raúl Castro.
Ademais, tiveram lugar outras importantes reuniões como as Conferências da Nação e a Emigração de 1994, de 1995 e de 2004.
Hoje existem 157 associações de Cubanos Residentes no Exterior (CRE), constituídas em 72 países, o que para Cuba é uma fortaleza que permite robustecer os vínculos com sua emigração num processo contínuo e irreversível.
Lamentavelmente, como bem assinalou o chanceler Bruno Rodríguez, durante a clausura do recente encontro da CRE em Washington, enquanto Cuba abre, os Estados Unidos fecha.