"Em 4 de fevereiro vamos fazer o grande Congresso da Pátria venezuelana para decidir o Plano da Pátria e o candidato presidencial do povo", afirmou. A data marca ainda os 26 anos da rebelião cívico-militar liderada por Hugo Chávez.
Maduro destacou que será um processo inédito em que todo o povo vai poder continuar dando ideias para o Plano da Pátria 2019-2025, em que participaram mais de 2,2 milhões de pessoas desde que iniciou o processo de consultas no dia 6 de janeiro.
Nos próximos dias participará em diversas assembleias populares do Plano da Pátria de caráter nacional antes do encontro do dia 4 de fevereiro.
Mais cedo, o presidente venezuelano se colocou à disposição do povo para assumir a candidatura presidencial da próxima votação, convocada pelo Poder Originário.
Chamou a união dos revolucionários e anti-imperialistas para juntos defender a paz do país no novo cenário eleitoral.
"Juntos e unidos poderemos mais. Chamo a união anti-imperialista para defender a paz e a independência da pátria. Somente nós podemos defendê-la. Chamo todas as forças políticas, todas as forças sociais anti-imperialistas da Venezuela. Tocou a badalada da união dos anti-imperialistas", disse.
Exortou a oposição e todos os pré-candidatos presidenciais a participar da eleição "para ganhar a paz com o voto".
Em sua condição de presidente do Psuv, Maduro pediu ainda a militância deste partido político e outros grupos do poder popular que realizem campanhas em todo o país, para conseguir 10 milhões de votos nas eleições presidenciais.
"Alerta UBCh, Comitê Local de Abastecimento e Produção (Clap), Círculos de Luta Popular (CLP), comandos 4x4, tocou a badalada da pátria rebelde para nos preparar para a grande vitória eleitoral do ano de 2018 ", afirmou.
Maduro afirmou que com a força do povo revolucionário, a Venezuela seguirá pelo caminho vitorioso recuperado em 2017 com a eleição da ANC, a vitória em 19 governos estaduais e mais de 300 prefeituras.
O chefe de Estado parabenizou a antecipação das eleições presidenciais, porque "o imperialismo e a direita estão enlouquecidos. Estavam preparando planos para prejudicar a economia e fazer sofrer o povo".
Maduro também destacou que somente o povo da Venezuela decide os destinos do país pela via da democracia. "Na Venezuela não vai decidir Donald Trump, nem (Juan Manuel) Santos, nem (Mariano) Rajoy. Na Venezuela vai decidir o povo soberano. Lhe entrego ao povo em suas mãos o destino desta pátria", afirmou.