"Vamos fazer nosso congresso do partido e estamos chamando todos os companheiros que formam parte do congresso do partido a uma reunião extraordinária. Ponto único a tratar: o tema da candidatura presidencial que começou a tomar força em todo o movimento", disse Cabello na coletiva de imprensa semanal do Psuv.
Ele explicou que o partido deve, segundo a Constituição e as vias democráticas, propor a candidatura de olho nas eleições previstas para antes de 30 de abril.
Cabello ratificou ainda que no domingo as forças políticas e sociais da Revolução Bolivariana vão lançar a candidatura do mandatário no Congresso da Pátria.
"Nós faremos na sexta, no Psuv, mas no dia 4 de fevereiro haverá um grande encontro, e além disso aproveitamos que é o Dia da Dignidade Nacional, a rebelião popular do 4 de fevereiro", disse.
Cabello questionou a atuação da oposição sobre as presidenciais já que "passaram tanto tempo pedindo eleições que se anteciparam as eleições, e agora que se farão no primeiro quadrimestre não as querem".
Para ele, a oposição está desvinculada, dividida, sem orientação nem liderança política. "Está fraturada por todos lados, sem uma liderança nem um programa, somente vendo cada quem como protege os interesses pessoais", destacou.
Em nome do Psuv, ratificou o apoio à proposta do diálogo de paz com a oposição promovida pelo mandatário, que nesta segunda iniciou uma reunião na República Dominicana; e repudiou a proposta de um deputado espanhol do Partido Popular de solicitar mais sanções contra a nação.