O magnata voltou a falar de seu novo plano de infraestrutura, a reforma migratória, a construção do muro na fronteira com o México, tentando satisfazer seus eleitores em vista das eleições legislativas de novembro. Ele também anunciou, durante o discurso, que assinara uma ordem executiva para manter em funcionamento a prisão de Guantánamo, em Cuba, cujo fechamento tinha sido uma promessa de campanha de seu antecessor, Barack Obama. E refirmou as sansões políticas e econômicas contra a Venezuela.
O Estado da União é um tradicional discurso ao Congresso feito todos os anos pelos presidentes dos EUA (exceto, normalmente, no primeiro ano no cargo), pelo meio do qual o mandatário faz um balanço do ano anterior e aponta as prioridades para o período seguinte.
Na ocasião, Trump, pediu para que republicanos e democratas trabalhem juntos para aprovar reformas e lidar com compromissos bipartidários, mas não abriu mão de suas polêmicas reformas migratórias, nem de afirmar que o país é "mais seguro" sob sua liderança.
"Nesta noite, eu peço para deixarmos nossas diferenças de lado e procurarmos um campo comum para convocar a unidade que precisamos para entregar às pessoas aquilo que fomos eleitos para fazer", disse Trump aos congressistas norte-americanos, em um discurso que demorou cerca de 20 minutos.
"Hoje eu estou estendendo uma mão aberta para trabalhar com membros de ambos os partidos, democratas ou republicanos, para proteger nossos cidadãos, de todas as cores, religiões ou crenças", afirmou o magnata, que enfrentou um primeiro ano de mandato cheio de embates com os democratas e acusações contra seu gabinete e sua equipe de campanha.
"Esse é o nosso novo momento americano. A todos os cidadãos que estão nos assistindo, esse é o seu momento. Se você trabalha duro e acredita em você mesmo e na América, você pode ser o que quiser. Juntos, podemos alcançar qualquer coisa", exaltou Trump, enumerando todos os feitos do seu governo.
Do Portal Vermelho, com agências