No Conselho de Ministros número 311, o mandatário denunciou que em 18 de janeiro, "no palácio de Nariño houve uma reunião entre Julio Borges, uma equipe e Juan Manuel Santos, onde tinham detalhes de uma lista de ações contra a Venezuela para nos fazer danos financeiros, econômicos, comerciais, para bloquear os Clap que trazemos do mundo".
O presidente venezuelano explicou que as ações contra a Venezuela incluiam a suspensão de entrada de qualquer medicamento que a Venezuela estivesse comprando na Colômbia, " ou em qualquer lugar onde ele (Santos) pudesse ligar e influenciar".
O chefe de Estado pediu a Força Armada Nacional Bolivariana (Fanb) estar alerta diante da possibilidade da criação de uma situação de montagem na fronteira para criar um conflito. "Assim denuncio: Juan Manuel Santos tem uma obsessão com a Revolução Bolivariana, com a Venezuela, é uma obsessão fatal".
Maduro revelou que no Palácio de Nariño e na Colômbia em geral existem muitas pessoas que rejeitam Santos "que estão incomodadas porque se prejudicou a relação política, diplomática com a Venezuela".
"Sempre busquei e buscarei as melhores relações políticas, diplomáticas com um país irmão, vizinho, razões de boa vizinhança, de cooperação", destacou.
E enfatizou que "jamais nos aproveitamos nem nos aproveitaremos em nenhuma circunstância do povo da Colômbia".