A nota foi entregue na quarta-feira (31) ao encarregado de negócios dos Estados Unidos na ilha, o diplomata Lawrence Gumbiner. Segundo informações publicadas pelo site da chancelaria cubana, a nota considera o plano dos Estados Unidos uma violação da soberania nacional do país.
Na semana passada, Washington decidiu criar uma força tarefa com o objetivo anunciado de “promover, em Cuba, o fluxo livre e não regulado de informações”. O plano anunciado no dia 23 de janeiro pelo Departamento de Estado informou que funcionários do governo do Estados Unidos e entidades não governamentais estavam engajados para a primeira reunião sobre o tema no próximo dia 7 de fevereiro.
A ideia da força-tarefa, segundo o governo norte-americano, é expandir o acesso à internet e fortalecer o que considera mídia independente em Cuba. Havana considerou o ato uma “ofensa que desrespeita a competência nacional para regular os fluxos de informação e o uso dos meios de comunicação massivos”.
A nota do Ministério das Relações Exteriores pediu que o governo norte-americano interrompa o que chamou de “ações subversivas, intervencionistas e ilegais contra Cuba”.
De acordo com o governo cubano, o acesso à internet em Cuba tem aumentado. O jornal oficial Gramna informou que 40% da população tinham acesso garantido à internet na ilha em 2017, o que, segundo a publicação, representa um crescimento de 37% com relação a 2010.