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Diário Liberdade
Domingo, 04 Fevereiro 2018 21:25 Última modificação em Sábado, 10 Fevereiro 2018 15:40

Marcham na Venezuela em comemoração à rebelião cívico-militar liderada por Chávez

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País: Venezuela / Reportagens / Fonte: Diário Liberdade

Uma grande manifestação ocorreu hoje (04) em Caracas, para comemorar os 26 anos da rebelião cívico-militar de 4 de fevereiro de 1992, quando Hugo Chávez assumiu a responsabilidade pelo fracasso da ação, que buscava derrubar o governo neoliberal de Carlos Andrés Pérez.

Milhares de pessoas saíram de vários pontos da capital venezuelana e se concentraram em frente ao Palácio de Miraflores, onde houve discursos de líderes chavistas, incluindo o presidente Nicolás Maduro.

"A rebelião do povo deve ser pemanente contra a guerra econômica, o imperialismo, a corrupção e os traidores", declarou Maduro diante da multidão que o apoia.

As camadas populares da sociedade venezuelana compareceram em peso ao ato, para apoiar Maduro e recordar os feitos de Chávez.

O acontecimento de 4 de fevereiro de 1992 é transcendental para o povo venezuelano, considerado um presságio para a Revolução Bolivariana que se iniciaria seis anos depois, com a vitória eleitoral do comandante.

"Companheiros, lamentavelmente, por ora, os nossos objetivos não foram alcançados", declarou Chávez ao assumir a responsabilidade pelo fracasso da rebelião, que contava com integrantes civis e militares da esquerda nacionalista, principalmente dentro do Movimento Bolivariano Revolucionário - 200, liderado pelo então tenente-coronel Hugo Chávez.

"Por ora", anos depois, se tornou um símbolo do espírito combativo e transformador de Chávez diante das classes desfavorecidas venezuelanas, que lembram da trajetória de seu comandante e sua tentativa de acabar com o sofrimento do povo que padecia as mazelas do neoliberalismo.

Atualmente, com uma nova ameaça sobre o povo venezuelano, desta vez de restauração neoliberal a partir da intervenção imperialista, o chavismo é um dos pilares da luta pela soberania dos povos latino-americanos. A mobilização em Caracas também demonstrou o apoio popular que recebe o presidente Maduro, herdeiro de Chávez, em sua candidatura para a reeleição nas presidenciais que ocorrerão em pouco tempo.

O governo bolivariano sob Maduro aproveita todas as datas comemorativas a respeito da independência e das festividades populares para mobilizar os trabalhadores e demais parcelas progressistas a não entregar o poder aos representantes da oligarquia e do imperialismo.

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