Além de ratificar a vocação democrática, com esta convocação o povo aposta na paz e na necessidade de resolver as diferenças através do voto.
O dia da votação, 22 de abril, foi escolhido em comum consenso entre o governo e a oposição, que se absteve de assinar na última hora o acordo, apesar de ter proposto esta data. O governo em troca aceitou a proposta para evitar novas agressões.
E é que a violência contra o país —promovida com sanções unilaterais, bloqueio econômico e ameaças— são as vias que os setores adversos à Revolução Bolivariana aceitaram com o objetivo de tomar o poder político na Venezuela a favor de responder interesses externos.
Consultar o soberano tem sido a alternativa do governo do presidente Nicolás Maduro diante desses planos. As eleições presidenciais não escapam desse panorama, assim como as três anteriores votações.
O voto como arma para derrotar a violência e as agressões ao povo foi aplicado em primeiro lugar com a eleição da Assembleia Nacional Constituinte (ANC).
Por mais de 120 dias os venezuelanos foram submetidos ao assédio, terror, ações fascistas, executadas entre abril e julho de 2017, período em que foram assassinadas mais de 100 pessoas, enquanto mais de mil ficaram feridas, além de danos milionários a bens públicos e privados, e crimes de ódio.
Em 30 de julho de 2017, mais de oito milhões de venezuelanos foram às urnas. Nesse momento a paz voltou ao país. Essa essência foi ratificada depois das eleições para governadores, em 15 de outubro, e depois com a de prefeitos, em 10 de dezembro.
Apesar da mensagem do povo, a oposição reincide e se abstém de se submeter e de reconhecer a vontade soberana. Ao contrário se preparam para continuar promovendo matrizes que justifiquem novos ataques contra o Estado venezuelano.