"Quero aproveitar esta oportunidade, para expressar nossa solidariedade à Venezuela, diante das constantes ameaças de intervenção. Os EUA têm que deixar de nos ameaçar, a UNASUL deveria convocar uma reunião de emergência e fazer respeitar a soberania de um povo irmão", disse Morales em sua conta na rede social Twitter.
Morales rejeitou o "giro" realizado pelo secretário de Estado dos EUA, Rex Tillerson, na América Latina e o Caribe, em que aumentou os ataques contra a Venezuela.
"O secretário de Estado dos EUA,Tillerson, chegou a alguns países da América Latina, sabemos que tenta promover um golpe de Estado contra o governo venezuelano. No passado, a direita internacional utilizou a Operação Côndor para calar o povo", disse Morales.
O presidente boliviano disse que estas estratégias são utilizadas para instalar bases militares no país e assim cotrolar os recursos naturais.
"Aqueles como nós que ganhamos nas urnas, com mais de 50%, nos dizem ditadores, nos acusam de narcotraficantes e terroristas. Os EUA usam como desculpa o narcotráfico e o terrorismo, para intervir alguns países e instalar bases militares", enfatizou.