«Não posso deixar de agradecer a Cuba pelo modelo de sistema de saúde que tem, que a faz aparecer entre os melhores do mundo», disse o alto funcionário na presença do presidente dos Conselhos de Estado e de Ministros, Miguel Díaz-Canel Bermúdez e do segundo secretário do Comitê Central do Partido, José Ramón Machado Ventura, bem como Carissa Etienne, diretora da Organização Pan-Americana da Saúde; além de ministros, vice-ministros e representantes de mais de 50 países.
«A saúde é incluída como um direito humano de que todos devem se beneficiar. Ainda assim, mais da metade do mundo carece de atendimento médico. Milhões de seres humanos são forçados a viver na pobreza devido aos custos que exigem para seus cuidados de saúde», reconheceu Tedros.
«Ninguém deve escolher entre comprar comida ou remédio; ninguém deve escolher entre pobreza e saúde».
Carissa Etienne acrescentou que, embora os países da região tenham feito grandes progressos no setor, ainda são insuficientes.
«Mais de um terço dos habitantes desta região não tem acesso a serviços de saúde abrangentes. Em 2013 e 2014 produziu mais de 1,2 milhão de mortes que poderiam ter sido evitadas se os sistemas de saúde oferecessem serviços acessíveis e de qualidade», disse.
«Todos os nossos funcionários devem oferecer serviços de saúde integrada, de orma a responder às necessidades da população em todo o mundo, sem deixar ninguém fora desses cuidados», insistiu.
Países como Cuba nos lembram que isso não é um sonho para o futuro, mas uma realidade», pos como exemplo Tedros.
Com a palestra ‘Saúde universal para o desenvolvimento sustentável em Cuba’, o dr. Roberto Morales Ojeda, vice-presidente do Conselho de Estado e ministro da Saúde Pública, deixou em aberto a Convenção.
Morales Ojeda realizou uma extensa turnê da história da saúde pública cubana, onde o triunfo revolucionário marcou um antes e depois para o bem-estar da população e significou que os cuidados de saúde primários são o elo vital na estratégia de saúde cubana, que, juntamente com a integração com os outros dois níveis de cuidados têm permitido o país ter indicadores semelhantes aos de países desenvolvidos.