"Até o momento temos 2.780 venezuelanos e irmãos que foram repatriados dos territórios do Brasil, Peru, Equador, Colômbia" afirmou.
Em coletiva de imprensa, Rodríguez explicou que o governo recebeu milhares de pedidos para continuar repatriando venezuelanos que emigraram a países da América do Sul.
Ele denunciou que roubaram uma criança da comunidade indígena Yukpa para que fosse submetida ao trabalho escravo na Colômbia e quando foram buscá-la e regressaram, os meios de comunicação usaram o caso para dizer que os indígenas estavam emigrando.
O também ministro da Comunicação e Informação considerou como "uma gigantesca fraude" a tese de uma suposta crise humanitária na Venezuela, que tem como objetivo uma intervenção militar contra o país.
Segundo dados, 77% das pessoas que atravessam diariamente a ponte internacional Simón Bolívar, que conecta Táchira na Venezuela com a cidade colombiana de Cúcuta, são colombianos.
Rodríguez recordou que na Venezuela moram mais de 5,6 milhões de colombianos que não querem ir embora do país porque o governo bolivariano os integrou e incluiu dentro do programa de proteção social.
"Se na Venezuela há uma crise humanitária, por que Iván Duque (presidente da Colômbia) não manda aviões para buscar os seis milhões de colombianos que vivem aqui?", perguntou.
Rodríguez afirmou que a campanha de opinião sobre uma suposta crise humanitária ganhou força porque o governo venezuelano está executando o Programa de Recuperação, Crescimento e Prosperidade Econômica.
Ele destacou que o plano começou com êxito com o pagamento de 25% do salário aos trabalhadores públicos e privados no dia 7 de setembro, o estabelecimento de um único tipo de câmbio flutuante, a instalação de mecanismos em 44 cidades do país para pagar gasolina subsidiada com o Carnê da Pátria, sem deixar de lado a proteção social através dos programas sociais conhecidos como Missões e Grandes Missões.