Segundo Agazzi, em entrevista à mídia venezuelana, os regulamentos estabelecem que se passe a presidência pro tempore a cada seis meses, em ordem alfabética. Como o mandato do Uruguai termina em 30 de julho, a transferência para a Venezuela é automática.
No entanto, os representantes de Brasil e Paraguai (os dois países que vivenciaram recentemente golpes de Estado apoiados pelos EUA na América do Sul) não concordam com que o país bolivariano assuma o mandato.
As duas nações questionam a transferência para a Venezuela por causa da crise que o país vive. Mas de acordo com Canese esses ataques contra o país não se justificam. “Não se pode questionar o aval democrático de seu governo”, declarou.
Segundo a Telesur, Agazzi afirmou ainda que Tabaré Vázquez, presidente do Uruguai, transferirá a presidência pro tempore para o venezuelano Nicolás Maduro no sábado, quando termina o mandato uruguaio.
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