Washington não está só nesta campanha contra América Latina, se faz acompanhar de seus aliados europeus, assegurou Aznares em declarações a Prensa Latina no contexto do I Encontro Latinoamericano de Meios e Jornalistas contra a Desinformação que entra em sua terça e última jornada.
Ante esta situação é necessário fazer uma coordenação de jornalistas de meios alternativos para dar-lhe a batalha ao terrorismo midiático, flagelo que sofre a Bolívia, a Venezuela e os governos progressistas que nos ficam, pois o inimigo avança sobre alguns deles, disse Aznares.
Seguindo a ideia de Jorge Ricardo Masetti e do Comandante Ernesto Che Guevara quando fundam a Prensa Latina, este último sabia desde a luta pela libertação na Sierra Maestra em Cuba, que uma vez que triunfasse a revolução na ilha caribenha vir-se-ia uma avalanche mediática contra a mesma, recordou.
Temos que nos unir e os jornalistas contar a realidade que não vão dizer os meios hegemônicos, que invadem nossas casas por qualquer parte, alertou.
Contra o presidente de Bolívia, Evo Morales, publicam-se mentiras que as vezes põem em perigo ao próprio governo, mas igual o fazem com seu par equatoriano, Rafael Correa, contra Daniel Ortega, em Nicarágua, e se há um país que sempre sofreu este flagelo foi Cuba, explicou.
Fez questão de que os meios alternativos devem trabalhar por impor a verdade do dia a dia aos povos, para assim derrubar as histórias que inventam os grandes impérios da informação.