Desde esse momento, os povos do mundo lembram a gigantesca figura histórica de quem protagonizou a liderança no processo revolucionário que levou o povo cubano ao poder em 1959.
O Governo revolucionário decretou nove dias de Duelo Nacional na República de Cuba e os restos de Fidel Castro serám cremados, seguindo o expresso desejo do que foi chefe de Estado da maior das ilhas das Caraíbas.
Os sinais de dor começárom logo a percorrer o mundo no momento em que Raul Castro, atual presidente cubano, anunciou em breve alocuçom televisiva a morte do seu irmao e camarada no longo périplo de luita armada iniciado primeiro no assalto ao Quartel de Moncada e depois no desembarco do Granma junto a um grupo de jovens revolucionários, Che Guevara incluído.
Enquanto os meios da reaçom mundial disparam o seu ódio contra quem representa a absolviçom histórica da luita dos povos pola sua plena e permanente legitimidade, movimentos populares de todo o planeta manifestam a sua adesom ao imortal exemplo de luita e dignidade que Fidel Castro representa.
Representantes institucioniais de diversos estados também aderírom ao pesar polo falecimento de Fidel, que tantas vezes sofreu tentativas de eliminaçom física por parte dos serviços secretos do Estado imperialista ianque, felizmente sempre sem êxito.
Também na Galiza devemos um público reconhecimento do grande comunista e patriota cubano, lembrando que ele tem as suas origens históricas e biológicas na nossa querida pátria. Originário de umha família camponesa humilde de Láncara, nom foi o único combatente do Movimento 26 de Julho de origem galega. Outros muitos ocupárom postos relevantes ou de base na luita revolucionária cubana, assim com noutras luitas populares em diferentes pontos do planeta, o que é perfeitamente explicável em funçom de ser o povo galego, junto a outros como o irlandês ou o italiano, um dos mais afetados por grandes movimentos migratórios de milhons de pobres, por causa da miséria imposta nos séculos XIX e XX ao nosso povo polo capitalismo e a dependência.
Enviamos, por todo isso, da Galiza, o nosso abraço fraternal ao irmao povo revolucionário cubano.
Até sempre, comandante!
Venceremos!