Os efetivos da Guarda Nacional Bolivariana (GNB) e da Polícia Nacional Bolivariana (PNB) que formaram os cordões de segurança para proteger os cidadãos, incluídos os próprios manifestantes, foram objeto de insultos, agressões físicas e provocações que pretendiam gerar cenas violentas, necessárias para completar a narrativa midiática que a direita nacional divulga no exterior, que assegura que a Venezuela sofre uma "ruptura da ordem democrática".
As provocações aumentaram quando alguns oficiais pediram calma aos dirigentes da oposição e que não agredissem as forças de segurança, que cumprem com seu dever de proteger os espaços públicos e a paz. Os efetivos também receberam chamados para manter a calma e não cair em provocações.
Em meio a uma intensa disputa, estimulada pelos discursos agressivos de alguns deputados e dirigentes da direita presentes na concentração, os manifestantes conseguiram romper um dos cordões de segurança para avançar até o oeste da cidade, em direção ao centro - onde acontecia uma concentração do povo revolucionário- e encontraram outra barreira de efetivos da GNB.
Nesse momento apareceram grupos -em sua maioria formado por pessoas que ocultavam seus rostos- com pedras e garrafas para lançá-las contra a GNB, que utilizou gases lacrimogêneos para dispersar os violentos.
Os grupos de choque atuaram de forma coordenada: rompiam pedaços de cimento dos espaços públicos para utilizar como pedras, derrubaram pedaços de árvores e tentaram fechar as ruas com dejetos sólidos em questão de minutos.