Gabrielle era médica interna do Hospital Carlos Roberto Huebes da Polícia Nacional e dirigia sozinha seu carro particular na região de Lomas de Monserrat, em Manágua, quando foi atingida pelos disparos. A polícia ainda não encerrou o caso e não informou os motivos do crime, afirma apenas que trata-se de disparos efetuados por um guarda de vigilância privada.
Imediatamente a estudante foi transferida para o Hospital Militar Alejandro Dávila Bolaños, onde chegou com vida, mas não resistiu aos ferimentos e morreu.
De acordo com um amigo da família, Anderson Felipe, ela estava “cumprindo com seu internato no hospital militar” e não era ligada a nenhum grupo político.
Com base nas informações oficias da investigação e do amigo da família, a nota oficial do Itamaraty não expressa a verdade dos fatos ao dizer que os responsáveis pelo crime são “paramilitares em operações coordenadas pelas equipes de segurança” do governo.
A Polícia Nacional da Nicarágua, expressou, em nota, pesar pelo falecimento “da médica interna” e reiterou o “compromisso em continuar trabalhando para fortalecer a paz, a segurança das pessoas, famílias e comunidades nicaragüenses”.