Rosso (PSD-DF), Júlio Delgado (PSB-MG) e André Figueiredo (PDT-CE). A eleição está marcada para esta quinta-feira, dia 2, a partir das 9 horas. A votação é realizada de forma secreta.
O PSOL foi procurado por Figueiredo, único candidato da oposição, para formar uma aliança em torno do seu nome, assim como fez o PT. Erundina, porém, afirmou que o partido tentou dialogar com os demais partidos de oposição, mas que as legendas estavam mais interessadas em fechar um bloco para garantir um lugar na Mesa Diretora e não para atuar em conjunto, após a eleição, em uma frente contra as reformas propostas pelo presidente Michel Temer. Assim, o PSOL decidiu lançar sua candidatura independente.
Em uma crítica aos partidos implicados na Operação Lava Jato, o deputado Chico Alencar (PSOL-RJ) também destacou que uma das propostas do partido é a criação de uma mesa de diálogo com a sociedade para "apoiar e acompanhar" as investigações, e não para "proteger os deputados".
O deputado Ivan Valente, líder da legenda na Casa, fez uma transmissão ao vivo em seu facebook anunciando a candidatura de Luiza Erundina. No vídeo, Valente justifica que é necessário uma candidatura independente, que não esteja ligada aos golpistas e seus candidatos repetidas vezes citados na Lava-Jato, que tem interesse apenas de defender a provar os ajustes que já vem sendo implementados pelo governo Temer. Confira o anúncio abaixo:
Já Luciana Genro, ex-candidata do PSOL a presidência do país, que faz parte da corrente MES, declarou em sua intervenção na Bienal da UNE, ocorrida entre os dias 29/01 e 01/02, seu apoio ao candidato do PDT, André Figueiredo, que está sendo apoiado pelo PT. Após o anúncio da candidatura de Luiza Erundina, Genro declarou seu apoio à candidata e comentou em seu facebook que "(...) achava mais produtivo construir a unidade contra o candidato do Temer, inclusive disse isso em minha fala na Bienal da UNE. Mas respeito a posição da bancada".
Com informações da Agência Estado